sexta-feira, 21 de novembro de 2008

TRAMÓIA

Parece que a tramóia entre a política e o mundo dos negócios já mandou Oliveira e Costa para a prisão. O pobre do Dias Loureiro disse hoje numa entrevista a Judite de Sousa que confiava plenamente em Oliveia e Costa, e que, sabendo pouco de contabilidade, assinava contas nesta base de confiança. Talvez vá fazer companhia ao amigo mais cedo do que pensa. Judite de Sousa esteve mal, comprometida que está com o PSD. O pobre do Cavaco, que vai fazer ao seu Conselheiro de Estado?
Já não é o país de opereta, de que falava o avô João, é o país da malandreta??? da gatuneta??? da ladroeta??? Esperemos pela justiça?! Mas que não me digam que o país não gosta deles, como o Vale e Azevedo...o país pode ser pobre, inculto, acriançado, acrítico...mas a sua consciência social ainda lhe permite dizer que não gosta de ladrões!

5 comentários:

Anónimo disse...

Não te preocupes com eles. Estão ricos. O mais engraçado é que no fim ainda vão ter a lata de pedir uma indemnização ao estado como aconteceu recentemente com um político do PS envolvido no processo Casa Pia.
Bartolomeu

Anónimo disse...

Ou então vão todos pimpões para embaixadores em paris como um que já foi lider do PS e estava metido na Casa Pia até ás raizes do cabelo.São todos iguais,não tenhas ilusões.

Anónimo disse...

O que me faz mais impressão não é os que roubam. Porque ladrões sabemos que há em todo o lado à espera de uma ocasião para roubar. Por isso deixamos a casa e o carro fechados à chave. Temos de conviver com a gatunagem, que muitas vezes tem sucesso nos seus intentos. O que me faz confusão é quem tem obrigação de controlar, a quem pagamos principescamente para o fazer e ou finge que não vê, ou não está para se maçar em procurar ver e deixa andar...
Os ladrões são inevitáveis. Mas a sociedade não pode permitir que os mecanismos de controlo falhem sempre!
Voltamos ao que dizia o Avô João, com um regulador assim, que deixa roubar "à vontadinha" isto é mesmo um país de opereta. E ainda lhe dão umas palmadinhas nas costas como quem diz " tiveste azar rapaz... o O.C. fintou-te bem, já o J.G. tambem te tinha fintado...Mas para a próxima apanhas os malandrosde eles conseguirem roubar!". E seguimos para mais um acto desta opereta!
Gut

Anónimo disse...

Domingos, percebo o que dizes...mas para mim é tão ladrão quem rouba como quem deixa roubar (ensinamentos da minha mãe!). O V.C. diz que não tinha estudos para perceber as congeminações brilhantes da ladroagem. Como diria a Maria Alice, à mulher de César não lhe basta ser séria, tem que o parecer. E como em política o que parece é...
O V.C. poderia dedicar-se a fazer o meu IRS! E de outros tantos trabalhadores por conta de outrem... LOL! Não teria era o ordenado principesco...a seriedade é mesmo uma coisa tramada - e nunca permite a conivência!
Cachana

Anónimo disse...

Tens toda a razão, como diz o povo "tão ladrão é o que entra como o que fica à porta". Quem deveria regular ficou à espera que quem estivesse a roubar se acusasse. Uma noticia recente o Jornal de Negocios diz muito acerca da situação:"Sendo verdade os números que circulam na comunicação social, (...) que actualmente dos 1700 funcionários, apenas 62 estejam adstritos à supervisão bancária." Ou seja, o BP apenas faz estudos e supervisão. Tem 1638 pessoas a estudar e 62 na supervisão! Dir-se-ia que têm muita coisa para estudar. Ou poderá dizer-se, Entrar não entram...ficam à porta.
Isto até teria graça. Se por causa destas distrações não tivessemos todos (pelo menos os que são contribuintes) muitos anos a pagar para tapar estes buracos. E se calhar os nossos filhos ainda herdarão algum destes buraquitos para acabar de pagar. GUT